Homem faz funcionários reféns em agência dos Correios por 4 horas na Zona Leste

O suspeito e um comparsa que fugiu com a chegada da PM renderam a tesoureira da agência e mais cinco funcionários. Às 12h30, todos os reféns foram libertados.

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m homem fez seis funcionários, três homens e três mulheres, reféns em uma agência dos Correios, na Zona Leste de São Paulo, por 4 horas. Todos os reféns foram libertados às 12h30.

Os reféns saíram com as mãos na cabeça e as mulheres choraram. O criminoso saiu abraçado com a última funcionária, utilizando-a como escudo, mas aparentemente sem apontar nenhuma arma para ela. O bandido então a soltou, virou-se de costas e, com os braços erguidos, rendeu-se. Policias dominaram o assaltante e logo entraram no prédio para verificar a área.

O major comandante do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), Valmor Saraiva, afirmou que nenhum dos refens ficou ferido no episódio. “Todo mundo bem. Ainda um pouco assustado, mas todo mundo bem”, disse.

De acordo com o major, o criminoso que manteve os funcionários na agência não fez nenhuma exigência para se render. “Ele só estava preocupado com a integridade física dele”. “A dificuldade foi a paciência. Houve alguns momentos de estresse, mas hoje o gerenciamento de crise da polícia está muito bem treinado”, completou.

O Gate liderou a negociação na agência, que fica próxima ao Cemitério da Vila Formosa. A PM informou que dois homens renderam a tesoureira da agência dos correios na casa dela e, depois, a levaram para agência. No local, os dois homens fizeram os demais funcionários reféns e um dos criminosos conseguiu fugir logo quando a PM chegou ao local.

Um primeiro pelotão do Gate ficou na entrada da agência e um segundo na retaguarda. O sniper, atirador de elite, se posicionou no telhado de casa vizinha. Um dos advogados dos bandidos também acompanhou as negociações.

Segundo informações da polícia, o grupo orquestrava o assalto e conhecia a rotina da agência.

Em nota, os Correios disseram que “o referido caso está sendo acompanhado pelos órgãos de segurança pública, no local”.

Refém deixa a agência dos Correios com as mãos para cima (Foto: Will Soares/G1)

Fonte: G1

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