PM faz barreira para impedir manifestações na área do Congresso

Manifestantes só poderão chegar até a Avenida das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional, diz PM. Duas faixas da Via N1, sentido Rodoviária, foram fechadas.

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Policiais militares formaram uma barreira em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, no final da manhã desta quarta-feira (2). Com a medida, manifestantes só poderão chegar até a Avenida das Bandeiras. Policiais que estavam no local disseram ao G1 que medida faz parte de “protocolo” para prevenir invasões no Congresso.

Policiamento reforçado em frente ao Congresso Nacional (Foto: Bianca Marinho/G1 )

Policiamento reforçado em frente ao Congresso Nacional (Foto: Bianca Marinho/G1 )

Duas faixas da via N1, ao lado do Congresso e no sentido da Rodoviária do Plano Piloto, foram bloqueadas. Cinco ônibus e um carro da PM permaneciam no local desde o meio-dia, mas não houve congestionamento. Até as 16h não havia movimentação de manifestantes na Esplanada.

Por volta das 9h, a Câmara dos Deputados começou a apreciar o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o legislativo permita ao Supremo Tribunal Federal deliberar se processa o presidente Michel Temer pelo crime de corrupção passiva.

Manifestante ‘barrado’

Durante a manhã, apenas um manifestante, André Rouglas, esteve no local e conversou com o G1. Durante a entrevista, policias pediram para que Rouglas se retirasse e, em seguida, formaram a barreira. Não houve conflito.

André Rouglas protestava na área do Congresso contra o presidente Michel Temer. Minutos depois, PM pediu para ele se retirar do local (Foto: Bianca Marinho/G1)

André Rouglas protestava na área do Congresso contra o presidente Michel Temer. Minutos depois, PM pediu para ele se retirar do local (Foto: Bianca Marinho/G1)

André Rouglas mora em Minas Gerais. Ele está em Brasília desde domingo (30) e protesta em frente ao Congresso com os braços amarrados em uma madeira, simbolizando uma cruz.

“Eu estou aqui representando quem está no sofá agora reclamando que o país está sem saúde, sem educação e com impostos altos no combustível.”

Durante a tarde, Rouglas voltou para a frente do Congresso onde permanecia até a última atualização desta reportagem.

Fonte: G1

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